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Evolução do Pensamento Estratégico.

  • Emily Sousa
  • 30 de out. de 2015
  • 6 min de leitura

Resumo do Livro: Planejamento Estratégico Fundamentos e Aplicações.

Autor: Idalberto Chiavenato Arão Sapiro.

Liderando Negócios

Resumo do 1º Capítulo: Evolução do pensamento estratégico – trata de uma pequena história da estratégia organizacional e das diferentes perspectivas que focalizam a estratégia organizazacional e quais suas principais características.

O planejamento estratégico tem como objetivo gerenciar a direção que uma empresa deve seguir, visando sempre melhorias e maior interação entre seus colaboradores, é necessário que a empresa faça uma analise profunda e ponha em prática planos que alavanque crescimentos contínuos para um futuro de sucesso. O plano estratégico se trata de uma junção de ideias que ao se colocar em práticas geram resultados de ganhos para uma empresa, porém é importante ressaltar que a estratégia precisa ser constantemente reavaliada e reformulada. Todas as empresas necessitam de recursos, mercados, clientes, pessoas, imagem e prestígio. Todas atuam como agentes ativos em um dinâmico contexto de incertezas devido às rápidas mudanças que ocorrem nos negócios. É preciso que as organizações trave uma corrida intensa e sem fim para se renovar e se revitalizar, ou seja, é preciso mudanças organizacionais. As empresas precisam compreender o significado da competição, estar a frente da competitividade e claro, se manter bem-sucedida por longo período de tempo. Enfrentar problemas é comum, porém novos problemas pedem novas soluções, quando visto que os velhos modos já não são mais eficientes. Não existe uma fórmula ou padrão para criar uma organização bem-sucedida e de alto desempenho. Não há receita para o bolo. O processo de planejamento estratégico é o que vai conduzi-la no desenvolvimento de sua evolução contínua. A estratégica é basicamente um curso de ação escolhido para obter ganhos e vantagens em relação a atual situação. A estratégia é ao mesmo tempo uma arte e uma ciência, é reflexão e ação, ou simplesmente pensar para agir e não pensar antes de agir. Como dizia Kuhn “A diferença entre o trabalho do cientista e o trabalho do estrategista é que o primeiro focaliza problemas orientados para uma disciplina ou ciência específica, enquanto os problemas enfrentados pelo estrategista são interdisciplinares, envolvendo um amplo conhecimento. O estrategista precisa ter em mente a visão e a ação da estratégia. A visão da estratégia envolve ampla noção de espaço e de tempo, além disso o estrategista precisa cultivar a visão periférica, ou seja, a capacidade de visualizar onde o todo está inserido, é preciso ver mais longe e estender o seu horizonte. Tudo isso representa a visão estratégica. Andrews define estratégia organizacional como “o padrão de decisão que determina e revela os propósitos, objetivos e metas organizacionais e gera o plano estratégico que define o conjunto de negócios com os quais a organização se envolverá, estabelece a organização em termos econômicos, humanos e tecnológicos que ela pretende ser e a natureza das contribuições econômicas e não-econômicas a serem oferecidas aos seus acionistas, colaboradores, compradores e comunidades de interesse.” Dentro dessa visão fica claro perceber que uma estratégia bem construída é capaz de antecipar ações e sair à frente dos concorrentes e se tornar ainda mais competitivos para auxiliar seus clientes e conquistar seus fornecedores, pois os estrategistas tem uma capacidade de imaginação e raciocínio lógico que permite-lhes acelerar os efeitos da competição. O conceito de estratégia ocorreu ainda nas competições militares, e continuam até a atualidade, as batalhas e as lutas que os militares enfrentaram fizeram com que milhares deles aprendessem e começasseam a pensar seriamente antes de agir, desta forma a condução das guerras passou a ser planejada sempre com muita antecipação. Até onde se sabe, Sun Tzu, foi o primeiro autor em estratégias militares e escreveu um livro sobre a arte da guerra, na qual fala sobre a preparação, os planos e as estratégias para enfrentar a guerra. As lições de Sun Tzu percorreu por décadas ensinando a todos os 13 princípios da arte da guerra. A partir da sábia recomendação de Sun Tzu, quebrar a resistência do seu oponente sem combate-lo, é estabelecer uma ramificação para se chegar ao mesmo resultado através de uma estratégia direta ou indireta. A estratégia direta associa-se à destruição das forças que seu oponente pretende colocar à frente para ganhar a batalha. A estratégia indireta em contrapartida, tem como finalidade criar estratégias desfavoráveis aos seus adversários. Ganhará a batalha aquele que for mais ardiloso, mais perspicaz, e aquele que tiver como qualidade a flexibilidade e competência de lidar com imprevistos. Levando para o contexto empresarial, a estratégia no estilo indireto envolve a criação e elaboração de novos produtos inovadores, porém é preciso resaltar que não existe estratégias perfeitas e tampouco milagrosas, para alcançar o sucesso de um projeto ou até mesmo de uma empresa. O antigo conceito militar define estratégia como a aplicação de forças contra algum inimigo, mas, será que o mundo dos negócios poderia ser considerada uma metáfora da guerra militar? Não. Os negócios não podem ser confundidos com uma guerra, porque por mais elementos em comum que possam ter, a guerra está destinada à resultados completamente distintos do campo empresarial. Em termos organizacionais, a estratégia é definida como a mobilização de todos os recursos no âmbito de atingir objetivos de longo prazo e globais. A estratégia é de extrema importância para as empresas, porém não é a única, além de se trabalhar com uma estratégia eficiente é necessário que seja forte para satisfazer as necessidade e expectativas dos clientes, a empresa tem que entender e dominar a arte da competição, pois a competitividade empresarial significa obtenção de rentabilidade igual ou superior dos concorrentes. Conquistar novos espaços de mercados e, sem dúvida, o resultado de estratégias superiores, o que somente pode ser alcançado por profissionais decididos, comprometidos, treinados e bem dotados de capacidade de improviso, no que se diz respeito a competição empresarial o profissional precisa estar sempre atento as novidades e atento ao que os seus concorrentes estão entregando para o mercado. O jogo pelo poder do mercado, esconde uma batalha entre empresas, muitos competidores fazem do cotidiano profissional um desafio ou um obstáculo a ser vencido com luta, suor e perseverança. A capacidade de compreender o comportamento competitivo como um sistema no qual competidores, clientes, pessoas e dinheiro interagem continuamente, é imprescindível para obter os elementos básicos da competição estratégica. O pensamento estratégico constitui o trabalho do estrategista, o conhecimento que envolve, a imaginação, o discernimento, a intuição, a iniciativa, a força mental e o impulso para empreender, trata-se de algo que não se transfere aos outros. No fundo, o pensamento estratégico pode ser definido, de um lado, como a maneira pela qual se visualiza o mundo, principalmente em situações desafiadoras e incertas, de outro lado, como a maneira de aplicar um conjunto de técnicas para definir e resolver problemas. O pensamento estratégico permite identificar e localizar oportunidades para vantagens competitivas, bem como ameaças e riscos que devem ser evitados. Outro foco resultante do pensamento estratégico é reconhecer quais aspectos da empresa são mais douradouros e persistentes, considerando um longo período de tempo, e quais são passíveis de adaptações e mudanças conforme as forças competitivas. Um debate fundamental dos anos 1960 foi travado entre dois dos maiores influenciadores do pensamento estratégico. Em um artigo, “Marketing myopia”, Theodore Levitt criticava as empresas que focavam suas estratégias no produto, em vez de servirem os clientes e o mercado. Levitt argumentava que as empresas falhavam quando seus produtos não se adaptavam às mudanças constantes e as preferências dos consumidores. Já Igor Ansoff argumentava que Levitt direcionava as empresas assumirem riscos desnecessários ao investir em novos produtos que poderiam não refletir suas competências distintas. Para Ansoff, uma empresa deveria questionar se o novo produto estava alinhado com os produtos que já existiam, pois muitas vezes as empresas erravam ao tentar se alinhar às preferências dos consumidores. Há uma enorme dificuldade das empresas se autorreinventarem, a estabilidade e a continuidade da estrutura entre funcionários, clientes e fornecedores é essencial para uma resposta positiva nesse âmbito, a reputação da empresa é avaliada pelos clientes através da qualidade do atendimento e consequentemente haverá o reconhecimento da marca, porém para que a empresa seja reconhecida por seus clientes, ela precisa investir e inovar em pesquisas de desenvolvimento para obter vantagem competitiva diante dos seus concorrentes. Como obter vantagem competitiva com relação aos seus adversários ? A melhor forma de seguir adiante derrubando seus concorrentes de maneira justa, competitiva e com eficiência é trabalhar não só o pensamento estratégico, como o marketing da empresa, um marketing bem direcionado e focado nos clientes irá oferecer a empresa oportunidades de alavancar seus lucros sem esquecer do seu principal alvo, seu cliente. O Marketing surgiu sob a lógica de que, em vez de produzir e depois tentar vender a produção, as empresas deveriam começar pelo consumidor, pesquisar o que ele queria e, a partir daí, produzir os produtos demandados. O consumidor, se tornou a inspiração de toda decisão estratégica. Desde então, a estratégia do marketing vem recebendo nomes distintos, como orientação para o cliente ou marketing de relacionamento, mas todos trata com a mesma abordagem, que é o foco no cliente. Mudar é uma questão de sobrevivência para as empresas. Elas devem ser proativas. É o processo de planejamento estratégico que vai conduzí-las no desenvolvimento e formulação de estratégias que assegurem sua evolução. Quando se estuda o fenômeno da competição nas diferentes dimensões onde ele se manifesta, entende-se melhor a íntima e estreita relação que existe entre estratégias e competição.

 
 
 

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